A região

A sua localização e as suas condições naturais tem, desde sempre, sido motivo de fixação de populações, nesta região, encontrando-se vestígios de ocupação desde a Pré-história, em vários locais do concelho.

Destes vestígios de ocupação, dos mais importantes é a cidade romana de Miróbriga, romanizado desde o séc. I a.C. até ao séc. V d.C. Durante este período tornou-se a principal cidade romana da costa ocidental a sul do Tejo, onde existiu um fórum com os seus templos, termas e o único hipódromo romano conhecido em Portugal. Ainda hoje, o sitio arqueológico de Miróbriga, é um dos mais importantes pontos de atracação turística desta região.

Terá sido por volta do século VIII, que os mouros atingiram o território, edificando o castelo na colina defronte da cidade romana; pensa-se inclusivamente que o nome Kassem (Cacém) estará ligado à tribo que dominou esta região: os “ben Kassim”.

A ocupação islâmica terminou em 1217, quando voltou definitivamente à posse dos cristãos, tendo sido doada por el Rei D. Afonso II à Ordem de Santiago da Espada.
O burgo medieval de Sant’Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII, e entre 1315 e 1336, por doação do Rei D. Dinis, a vila e o castelo pertenceram à princesa D.ª Vetácia Lascaris, princesa bizantina, aia e amiga da rainha Santa Isabel, e que aqui residiu, tendo aqui deixado algumas peças únicas, como o baixo relevo de “Santiago combatendo os mouros”, obra prima da escultura medieval e a relíquia do Santo Lenho.

Regressou à Ordem de Santiago após a sua morte e tornou-se sede de concelho em 1512, data em que lhe foi concedida por D. Manuel I, a carta de foral.
Depois da notável expansão urbana que apresentou no séc. XVIII, o concelho afirmou-se na região, durante as invasões francesas, procurando concentrar na zona de Melides/Comporta/Alcácer, o maior número possível de homens armados, tendo algumas pessoas ligadas à Casa de Santiago desempenhado papéis cruciais nesta resistência, nomeadamente José Máximo Coelho Falcão, cujo retrato ainda se encontra na casa e Carlos José Luzeiro de Reboredo, 5º avô do actual proprietário.

Toda esta região era essencialmente agrícola, com uma variedade de paisagem e culturas quase única no país, produzindo cereais, fruta, cortiça e gado, num concelho que alia a proximidade da praia, as mais próximas a cerca de 10 minutos, estando Melides a 15 minutos e a Comporta a 30 minutos, com uma paisagem de grande variedade e beleza paisagística.

Em Santiago do Cacém e nas suas proximidades encontram-se locais perfeitos para a prática de surf, mergulho, trekking, passeios de bicicleta, passeios a cavalo, motocross, caça e pesca, além de se encontrarem excelentes produtores de fruta e doces tradicionais, artesanato, restaurantes e monumentos que merecem uma atenta visita.
O centro histórico de Santiago do Cacém, com o castelo, igreja matriz de Santiago Maior e um conjunto único de casas senhoriais ainda em posse das mesmas famílias com ligações à Casa de Santiago, as ruínas romanas de Miróbriga, com suas vistas, as quintas em redor da cidade, excelentes exemplos de quintas do recreio do séc. XVIII, são alguns locais a conhecer.

 

Entre e venha conhecer a Casa de Santiago, um local único, onde o passado e o presente se combinam para um experiência única e inesquecível.
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